17 de jul. de 2008

PERDÃO


Esforce-se para impedir que a ofensa se converta em mágoa.
Silencie o sucesso infeliz em que se viu envolvido.
Acautele-se, face aos comentários que lhe tragam os maledicentes e os levianos.
Reflita, maduramente, valorizando o ensejo e retirando proveito da lição que o alcança em forma de sofrimento.
Se você é inocente, exulte. Se é culpado, tranqüilize-se diante do pagamento.
Não fique remoendo, mentalmente, o acontecido.
Pense na hipótese de o seu agressor estar enfermo.
A posição da vítima é sempre melhor.
Enseje ao desafeto oportunidade para a reparação e o retorno.
Se tudo estiver, aparentemente, contra você, fiscalizado por uns, perseguido por outros, mantenha inalterada sua confiança em Deus, que tudo sabe.
Desgraça verdadeira é perseguir, inquietar, comprazer-se na dor alheia, envenenar-se com o azedume e a cólera.
Perdoando, você estará sempre em paz, podendo auferir mais tarde as vantagens de haver sido enganado, perseguido ou ultrajado, com o espírito livre de outros débitos, de que, então, se encontrará liberado.
Marco Priscono livro 'Momentos de Decisão'Psicografia de Divaldo Pereira Franco

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